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Bangkok

dezembro 19, 2011

Dois amigos procuravam companhia pra fechar uma trip, minhas férias estavam para vencer e estava um frio de matar na Europa. Somei os três fatores e pá, um mês depois desembarcava no que seria o divisor de águas do que eu conhecia por viagem, a Tailândia.

Chegar em Bangkok é osso mas é superável, difícil mesmo é controlar a ansiedade. Mas tudo se esvai ao aterrissar naquela cidade enorme e colorida. De um lado você vê um sky trem e viadutos de 3 andares, e do outro encontra mercados flutuantes e feiras que vendem gafanhoto frito.

E os templos? São de tirar o fôlego. Os três principais são o da Alvorada, na beira do rio, uma coisa indescritível, o do Buda deitado e o do Buda Esmeralda, no bairro onde mora o Rei e onde homem não entra de bermuda nem mulher de saia.

Mas nem tudo é só sagrado. O profano está presente nos bairros de prostituição ou nos ping pong shows onde a mulherada faz miséria com a xoxota. A ambiguidade local se confirma no fenômeno dos lady boys, meninos que se vestem como meninas e convivem na sociedade de forma muito natural.

Em Bangkok não há drogas nem violência pois as leis são severíssimas. Há sim truqueiros em todo lugar, mas sendo brasileiro você tira isso de letra. A cidade convida a descoberta, mas depois de andar o dia inteiro a gente realiza que a maior delas não está na rua, na feira, nem no templo… Está na gente mesmo.

 

O Playboy gay

dezembro 2, 2011

 

[seguinte, tô em Bangkok dando um close na Ásia (sério!) pra não ficar as moscas aqui, tunguei um post do meu antigo blog que eu acho pertinente nos dias de hoje. Assim q voltar escrevo algo daqui da thailândia. vamos ao post:]

O Playboy gay é um ser comum no agitado night life paulistano. Aquele cara que está sempre na estica, usa lançamentos da estação, aparece nas fotos ao lado de gente in, mas chama a atenção para um detalhe curioso: ele não é gay!

Sim colega, o playboy gay não é gay. O fenômeno se explica pelo fato desse cara ter incorporado no seu life style elementos que, a princípio, seriam definidos como 100% gays por qualquer pessoa normal (oi?).

Logo, um cara sarado de gola V decotada, cabelo com luzes, numa camisa estampada D&G e de jeans bem justo pode, sim senhor, estar olhando pra sua amiga e não pra você naquela festa.

E tenho uma amiga que tem um amigo desses e diz que o cara até pra surfar demora 30min se arrumando na areia. Curiosamente eles sempre estão acompanhados de modelos, que a gente não sabe se são amigas de salão, ou de talão.

Mas é isso aí mesmo. Hoje o mundo tá mais confuso e isso reflete no modo da galera agir, vestir, sair e afins. Parece que isso se potencializa em São Paulo, onde muita gente (propositalmente, ou não) insiste em parecer algo que muitas vezes não é.