Archive for the ‘virado na cachorra’ Category

Ooops, exagerei!

junho 19, 2013

momento2

Sim, a gente é do tipo que curte ficar louco. Só que às vezes a gente exagera. E se quando você era adolescente isso era fofo, hoje é cafona. Por isso, seguem diquinhas do que fazer quando você realizar que, ooops, passou do ponto.

Primeiro de tudo, parabéns. Ter ciência que você exagerou ao invés de continuar bebendo todas até cair no baixo Augusta e acordar com um vira lata lambendo a sua cara, é o primeiro sinal de que você não é um caso perdido.

Realizado seu estado, a próxima coisa é uma saída estratégica. Sim. Vazar, sumir, riscar o chão. Ah, você estava paquerando alguém? Colega, nada mais broxante que bêbado tentando sensualizar. Aceita! Suma e se desculpe no outro dia. Melhor um mistério no ar do que seu almoço low carbs no chão.

Dica importantíssima, evite deitar. Deitar louco é tipo tomar a pílula vermelha da Matrix. Tudo vai girar e você pode sair dessa dimensão. De repente, até acordar numa sala escura com um negão que tem pouquíssimas chances de se chamar Morpheus.

Por fim, peça uma coca. A preta colega, a de tomar. Sim, a gente sabe que Coca-cola arrasa a dieta, mas cura que é uma beleza. Também serve água. Que no caso dos meus amigos, funciona muito melhor na cara do que na boca.

Por fim, repita o mantra: não vou beber tipo adolescente de novo, não vou beber tipo adolescente de novo… Não que a gente acredite nisso, mas ajuda a manter o foco até o táxi chegar em casa. Depois é só se jogar na cama. E claro, torcer pra não aparecer tagueado numa foto queima filme no dia seguinte.

O carnaval a boca pequena

fevereiro 19, 2013

ipanema

Daí que o carnaval se foi. Com ele, a reputação que a gente jurava que tinha. Floripa, Rio ou Salvador o que não faltou foi assunto praquele tipo de mídia que não poupa ninguém, o da boca pequena. O que eu ouvi por aí?

Que a grande atração das festas em Floripa não foi nem o DJ, nem o local, nem a infra, mas a mata em volta.

Que no rio, o nível de civilidade da Banda de Ipanema tava pau a pau (oi) com a pipoca do bloco Crocodilo, da Daniela … Que de onde eu vi, parecia uma cena da Ilha do Doutor Moreau (Google).

Que a quantidade de substância tóxica (chamemos assim) que o povo descarregou em Floripa dava pra matar os mosquitos de Ilha Bela (SP) por um ano.

Que pela 1a vez São Paulo surpreendeu pelos bloquinhos. Pela chatice, não.

Que a coisa, mais coisa com coisa, que o povo no Rio dizia era: tô no carro da iguana.

Que em Olinda, um frequentador dum badalado estúdio de personal, na rua Consolação, estava caído na rua vestido de odalisca (rs amo. Bêjo no coração seja lá quem você for).

Que no Rio, o turbante liberou (entenda como quiser essa info).

Que nos moto-táxis de Savador só tinha a opção com emoção (idem item acima).

Que a enfermaria da TW Sul a faixa etária parava no ensino fundamental. E que lotou da classe to-da.

E que a inveja é uma merda … Portanto, se você curtiu, causou e fez valer esse feriado, que será um dos poucos este ano, tá de parabéns. Carnaval taí pra isso e como diria Lulu (no caso, o Santos) vamos nos permitir. Que o ano finalmente comece.

amor, sansara e outras coisas

maio 2, 2011

– Tô namorando

– Que bom hein!

– Sim. Mas bookei um boy magia no final de semana… Será q deus castiga?

– Não sei essa história de castigo. Deus quer mais é ver você feliz…

– É né?

– É. Mas tem a Roda de Sansara. Aí a coisa pega!

– Conheço a caixa de pandora. A de Sansara não conheço… É operada?

– É um lance filosófico. Diz que se  a gente faz uma coisa dada hora ela volta pra gente.

– Mas e se for tudo em nome do amor?

– Oi???

– Sim, o amor! O que aconteceu com o amai-vos uns aos outros?

– Hum, o que que tem?

– Ué, consigo amar um, dois, três ao mesmo tempo. Seriously! Chego a achar que sou um enviado.

[silêncio na linha…]

Balanço do carnaval

março 14, 2011

Então o ano pode começar, o carnaval acabou. E olha que curtindo pelo Rio você achou que esse dia nunca ia chegar. Mas antes de começar a sofrer com o que vem por aí, borá fazer um balanço do melhor que teve por lá.

Melhor definição dos frequentadores dos blocos: exu cambalhota.

Melhor fantasia: tanquinho in natura.

Melhor cantada: acontece que o carnaval é “dinâmico”, se você não me beijar agora vou ter que ir embora beijar outra pessoa.

Melhor faceplant: Ana Hickman.

Melhor dispensada: não me amola e volta lá pra ala das baiana (sic).

Melhor apelido: avessinho (aka pessoa tão feia que é do avesso. 2o lugar: Clodôvéia)

Melhor mico: sair fantasiado de caranguejo na Grande Rio

Melhor momento: a volta pra casa. Bêjo.

Rio da virada

janeiro 7, 2011

Não vou porque é sempre igual, disse o amigo sobre o Réveillon no Rio. Obviamente enganou-se. Porquê, como bem disse Lulu, tudo muda o tempo todo no mundo. E o Rio da virada de 2010 não é igual ao de 2011 meisssmo.

Começa que o Coqueirão é a nova Farme (tá, isso faz um tempo).
A Reserva é a nova Osklen.
O corpo sequinho é o novo Barbie.
O Píer Mauá é a nova Fundição.
O MD é o novo G.
O Tô Nem Aí é o novo Bofetada.
O Beach Sucos é o novo Bibi.
E o Shopping Leblon é o novo Fashion Mall.

Mas se você é das antiga (sic) fique tranquilo que algumas coisas permanecem as mesmas. Tipo a ponte aérea, que passa ano entra ano, continua o mesmo lixo.

Bapho de ouro

dezembro 22, 2010

Final de 2009. Rio de Janeiro. Num apê com amigos você recebe uma bomba via web. Todos passados, alguém diz, essa merecia o Bafo de Ouro. Assim, criou-se o troféu que premia o bafo mais quente do ano. Os quesitos são:

Intensidade – primeiro, o bafo tem que ser tenÇo (sic). Daquele tipo de comprimir as pérolas no peito. E subir a musiquinha do Plantão da Globo.

Interatividade – Alguém da roda tem que ter alguma relação com o bafo. Se tiver envolvido no bafo em si, leva brinde de Honra ao Mérito (a ser decidido na hora pelos jurados).

Veracidade – não vale história ouvida do amigo do amigo. O bafo tem que ser real, de preferência com alguma prova existencial. Com o advento da web, tá fácil.

Relevância – tem que ter alguma relevância na cena. No caso, a noturna, a da academia, a de amigos, a do bairro, a internacional (tá, parei!).

Isenção – o bafo não pode comprometer a imagem dos criadores. Um quesito que nem ligo. Até porque, estando na casa dos trinta consegui realizar muita coisa na vida, mas ter uma imagem para zelar não está entre elas.

Agora que você está por dentro das regras, pense bem no que você aprontou nesse ano de 2010. Se o babado tiver sido forte, bem, a gente (e todo mundo querido) vai descobrir. Inscrições até dia 31. Boa sorte.

Festa em BSB

novembro 1, 2010

Brasília. Aeroporto internacional. Já no desembarque o movimento de figurinhas do eixo rio-sp dá o tom do que seria o final de semana na cidade, com uma extensa programação de festas.

Quem acha São Paulo caro tem que vir pra cá, diz o amigo, com o taxímetro nos sessenta merréis e vocês longe de chegar. Na recepção, uma cartinha linda, uma caixa de bombons e uma taça de lambrusco mandam o cansaço embora.

No agitado dia seguinte a calmaria vem em forma de piscina bafo com vista pro lago. Muitos amigos, drinks, carão e sol no centro-oeste do Brasil, culminando com um chill in bacanudo e uma festa de arromba com o DJ querido André Garça e o top DJ Perter Rauhofer.

Hora de ir mas não de dormir. Um banho e um café são o bastante para mais um round, no chill out do lago sul. Novos amigos, risadas e perspectivas. E a manhã vira tarde, que vira noite, sinalizando a hora da despedida.

De volta, você realiza o quanto aproveitou a cidade. E no momento certo, já que depois do enterro da ética nesse último final de semana, vai demorar uns 4 anos para você ter vontade de novo de passear por lá. Ah Brasil.

Os 3 estágios faciais do viajante

agosto 26, 2010

Quando a gente viaja por aí pensa em tudo, menos em dormir. Afinal você quer ver e conhecer o máximo de coisas no mínimo de tempo.

O problema é que o binômio pouco sono e muita informação vai te deixando literalmente zoado. Você sente o peso de comer mal, dormir pouco e andar o dia inteiro, até, bingo, chegar nos 3 estágios faciais do viajante.

O primeiro é o da negação. Você tenta se convencer de que não, não tá cansado. E jura que tem o pique do teenager de headphone na sua frente. Até começar a pescar no metrô. Ou dormir na grama do parque. Tipo indigente.

A segunda é a fase do conformismo. A pior. Que costuma acontecer quando você dá aquele review na máquina fotográfica e vê sua cara se transformando. E na ultima foto sua beleza tá pau a pau com a do Slot.

A última fase é a da aceitação. E como reconhecer o problema é o primeiro passo para resolvê-lo, você entra no primeiro pronto-socorro (leia-se uma boa e velha loja, tipo a Lafayete), compra uns óculos bapho e volta a sorrir na fita. E claro, na foto.

A semana tensa

março 10, 2010

Existem semanas na vida da gente que podiam não existir. São aquelas que, resumindo bem a história, te obrigam a um Tylenol por período, um no café, outro no almoço e outro no jantar. Sem brinqs. 

Algumas pessoas têm o dom da oratória. Outras da simpatia. E eu, de sacar uma semana tensa antes dela acontecer.

A semana tensa pode estar relacionada a inúmeros fatores, independentes ao seu controle, claro. Uma visita, uma espera, uma notícia, uma resposta.

Na semana tensa a gente não lê feicibuque, Vogue, nem bula de remédio. Também não vai na academia, almoçar fora ou cortar o cabelo. O que a gente faz? Apaga incêndio, descasca batata e chupa muita manga.

Mas como vender coco você não vai, herdeiro você não é e loteria você não joga, resta esperar a semana passar. E se for competente ainda descola um massagista nota dez, que vai fazer toda essa tensão ter bem valido a pena. Ficadica.

Subtração

março 3, 2010

Ninguém precisa ser um expert em matemática para realizar que na vida da pessoa existem coisas que adicionam… E outras que subtraem. Tipo?

Cabelo pintado. Pelamor. Aliás, seja luzes, balaiage, alisamento, whatever, mexer no cabelo te remete a este tipo de gente. Máquina zero para ontem.

Shortinho de corrida. Acredita em mim, é algo que não fica bom nem em mulher, quiçá em homem. Choro em russo quando vejo uma polpa de bunda escapista.

Abravanar. Você que vai no Secreto, trabalha com moda, acredita no correntismo. Faz quanto tempo que você não beija na boca? Preciso dizer mais?

Drogas em exagero. Viu que escrevi exagero? Porque se colocar faz parte da vida colega, mas cair de louco por aí só vai te colocar num só grupo… O de risco.

Contar vantagem. Nenhum dos itens acima é tão feio quanto esse. Vergonha empática de cara que faz isso por aí. É passar recibo de inseguro, pau mole e mentiroso, até porque quem têm não conta. Ficadica.

up date: sim colega, o lady gaguizmo também subtrai